2.6.07

Não imaginas...

Tu não imaginas as folhas que já escrevi
com poemas, textos e outras tantas coisas para ti...

Não imaginas aquilo que acorda dentro de mim

quando imagino, todos os dias, como será quando me disseres sim...


Não imaginas o quanto eu sofri calado,

vendo-me a mim próprio a passar-te ao lado...


Tu não imaginas o quanto me doeu

quando te disse para tentares ser feliz com outro que não eu...


Não, tu não imaginas

que, por detrás destas cortinas,

escondo que te queria sempre aqui...

Não, tu não imaginas o quanto gosto de ti...

Não, tu não fazes ideia

como o meu coração se incendeia

quando dizes que sou a tua drageia...

Mas é assim,

talvez não tenhas sido feita para mim...


Tu não imaginas o quanto eu te queria dizer

que comigo não há medo nenhum que possas ter...


Não imaginas que já desejei estar morto

quando estou aqui sozinho a imaginar-te nos braços de outro...


Não imaginas o tempo que espero por uma mensagem tua

ou que é em ti que penso quando fumo a olhar para a lua...

Tu não imaginas o quanto eu te tentei esquecer

e as noites sem conseguir dormir por não saber o que fazer...


Não, tu não imaginas

que, por detrás destas cortinas,

escondo que te queria sempre aqui...

Não, tu não imaginas o quanto gosto de ti...

Tu sabes que comigo não corres perigo

e eu sei que nunca me irás ver como mais que amigo...


Não, formiguinha, tu não imaginas tudo aquilo que não te digo...